As mães sociais Sharonell Fulton e Toni Simms-Busch poderão continuar servindo crianças
A Suprema Corte americana decidiu em favor das mães adotivas (foster moms, uma espécie de mães sociais) “exemplares” Sharonell Fulton e Toni Simms-Busch, permitindo que continuem atendendo a crianças carentes em parceria com o ministério adotivo católico que tem servido a Filadélfia há mais de 200 anos.
O Serviço Social Católico (CSS em inglês) apoia mães sociais como Sharonell e Toni e atende crianças independentemente de raça, religião ou orientação sexual. Graças à decisão da Suprema Corte – tida por unanimidade, a entidade pode continuar esse trabalho vital.
Na decisão (íntegra em inglês aqui), o ministro presidente John Roberts deixou claro que a cidade não pode excluir pais sociais como Sharonell e Toni ou Serviços Sociais Católicos simplesmente porque as autoridades municipais discordam das crenças católicas sinceras da agência religiosa sobre o casamento. Os juízes também reconheceram que proteger as agências que afirmam a fé garantirá que crianças adotivas necessitadas tenham todas as oportunidades disponíveis para encontrar um lar amoroso. Como o Tribunal explicou, “[a] cidade aparentemente prefere arriscar deixar crianças sem pais adotivos do que permitir que o CSS siga sua política ditada pela religião, que não ameaça nenhum dano tangível.”
A decisão reconhece que diversas agências de adoção ajudarão diversas famílias a florescerem. Os Serviços Sociais Católicos acolhem mulheres negras como Sharonell e Toni e estão empenhados em servir os mais necessitados. Mais de 70% das crianças apoiadas pelo programa de adoção deste ministério religioso são de minorias raciais.
“Estou muito feliz que a Suprema Corte reconheceu o importante trabalho dos Serviços Sociais Católicos e me permitiu continuar a cuidar das crianças que mais precisam de um lar amoroso”, disse a mãe social Sharonell Fulton. “Minha fé é o que me leva a cuidar de crianças adotadas aqui na Filadélfia e agradeço a Deus que a Suprema Corte acredita que isso é uma coisa boa, digna de proteção.”
Fonte: Ryan Colby, Becket Law. Original na íntegra aqui.