NOVO ARTIGO: TR VIEIRA E JEAN REGINA | PARCERIA COM FRANKLIN FERREIRA | REVISTA TEOLOGIA BRASILEIRA

Nossos sócios-titulares, TR Vieira e Jean Regina, publicaram importante artigo na Revista Teologia Brasileira, em parceria com o profº e autor de livros, Franklin Ferreira. A temática envolve a pauta dos refugiados e sela uma cooperação intelectual de peso para os leitores.

“Uma análise saudável, quer no aspecto jurídico, quer no político, está na pirâmide que tem por lista de prioridades: 1. O fim supremo e principal do homem; 2. A dignidade da pessoa humana; 3. Consciência da nossa condição pecaminosa; 4. Qual a função do Estado para garantir uma vida honesta ao seu povo, sem deixar de exercer práticas de caridade, em nome da efetivação do bem comum a nível internacional; 5. Cooperar internacionalmente, sem abandonar a soberania nacional e a responsabilidade, equilibrando benevolência, preservação cultural e segurança nacional.

Quando o tema é “refugiados”, ficamos em dúvida por qual caminho seguir: 1) os ultranacionalistas que defendem o fechamento das fronteiras em nível integral (antes que se queira utilizar o presidente Donald Trump como exemplo, explicaremos mais para a frente que o presidente dos Estados Unidos não se encaixa nessa categoria); e 2) os progressistas que defendem uma abertura desregrada e aparentemente benevolente para abrigar todos os necessitados.

Houve vários debates no Brasil por causa da portaria nº 666 de 2019 do Ministro da Justiça Sergio Moro[2] – uma medida importante para o debate sobre a migração, no sentido de concretizar uma ação equilibrada e prudente dentro da República brasileira. Longe de uma análise meramente ideológica, podemos falar sobre o tema com base na realidade empírica, seleção de riscos, medição da empatia, e percepção da verdadeira piedade, sem descartar a responsabilidade que deve estar presente nas medidas tomadas pelo governante, e dos nossos requerimentos enquanto cidadãos e cristãos.

O primeiro ponto importante que nós, enquanto brasileiros, devemos considerar, é a lição que David Platt nos deixa em seu livro Contracultura, escrito para tratar da natureza do chamado compassivo que deve nos acompanhar: esta convocação deve influenciar diretamente nossas pautas políticas e avaliações legislativas, o que nos faz estar “amparados pela sabedoria de Deus, como cidadãos compassivos, temos de amar as almas imigrantes em nossa comunidade. […] É preciso considerar como aplicar o evangelho no âmbito de uma multiplicidade de cores e culturas para a glória de Deus.”[3] Isto não implica em esquecer que o governo é instrumento de Deus para “punir os praticantes do mal e honrar os que fazem o bem” (1Pe 2.14) – se o governo tem a função perante o seu povo, da mesma forma ele deverá agir com aqueles que desejam viver em um determinado país, a saber, o estrangeiro.”

Você pode ler o artigo completo, clicando aqui.

Rolar para cima